POESIA & INSIGHTS
"A poesia não é minha. É como o vento, que só passa através de mim." Chico Xavier

domingo, 30 de maio de 2010

Dinacarya - Rotina diária na Ayurveda



1. Acordar, sempre que possível, antes do Sol nascer e beber um copo da água morna com limão.
2. Esvaziar a Bexiga e os Intestinos e tomar seu banho.
3. Fazer algum tipo de respiração (Pranayama). Repetir pela tarde.
4. Praticar algum exercício. Sugestão, alguns ciclos de surya namaskar, a saudação ao sol.
5. Tomar café antes das oito da manhã.
6. Lavar as mãos antes das refeições.
7. Escovar os dentes logo após as refeições.
8. Após as refeições, dar uma caminhada curta, de aproximadamente 15 minutos. Cochilar após o almoço aumenta o peso do corpo. Lembre-se sempre: comer demais nunca é saudável.
9. Comer em silêncio, após agradecer pela refeição. Almoço entre 12 e 14hs é muito importante, pois é quando seu agni está mais ativo (fogo digestivo).
10. Comer e mastigar devagar. O liquido nunca deve acompanhar a refeição sólida, pois ele desacelera a digestão. Ingerir bebidas geladas, em excesso, reduz a resistência e cria aumento de muco.
11. Massagear as gengivas com os dedos usando óleo de gergelim.
12. Jejuar uma vez por semana (jejum a base de frutas e líquidos) (Kapha) ou quinzena ( Pitta e Vatta ).
13. Dormir antes das 22hs. (a cada ciclo noturno seu organismo cumpre uma função muito importante, que não ocorre em outro momento do dia!)
14 Fazer a última refeição duas horas antes de dormir.
15. No caso de dificuldade de dormir, fazer uma massagem nos pés com óleo de gergelim e beber leite morno com nós moscada.


DINACARYA – rotina diária na Ayurveda
Por Dr. Vasant Lad / Terapeuta Miila Derzett

sábado, 1 de maio de 2010

Se eu fosse um verbo



Recomeçar.

Todo dia restartando junto com as primeiras horas do meu dinacharya....
entre 4 e 6 da manhã,
se colocando em tadásana junto ao sol.


Reverencio...

Espreguiço feito passarinho,
Reaprendo a voar..
.

Bato asas no urdhva hastasana, desvio dos galhos da preguiça.
Tomo banho frio mergulhando em uttanasana reclamando no grito dos músculos ainda frios...

Sacudo água que me deixaria mais pesada e... bem, eu deveria seguir o bando no surya namaskara.

Mas prefiro ficar sobrevoando meus sonhos em sukhasana, como pequenos e grandes edifícios de concreto lá debaixo dos meus medos.

Será que tenho na minha inconsciência Krishna movimentando meus braços e passos,
quando escolho viver uma vida autêntica,
ainda que imperfeita,
porém assinada com meu nome no final dessa existência?


Assovio no fio
que enreda minha mente
construo meu próprio ninho
sem ter pena do destino.

E fluo no vento
Cantando ou de bico fechado.

Não há nada melhor que abrir asas e senti-lo soprando meu corpo contra mais dele mesmo.