quinta-feira, 4 de março de 2010
To name a few
Na partida da saia que se parte, não deleta o sentimento que fica em negrito.
O choro entope minhas veias, me adoece, me substima.
Que chato ficar parado, estímulos mais que variados, mais e mais livros e som e cinema com final abstrato.
Que feliz chegar no banco e não ter assento...
Que feliz não ter fila de idosos mas meus pensamentos são tão velhinhos...
Na meia dúzia trocada por um 6 fajuta, minha pele injusta
soluça, com saudade da Índia.
Índia que nem fui, sul que me traiu, norte que me deixa encantada
com pedalar de vento na cara
porque moro num rio que não sorri.
Completa e desnuda, me entrego numa terapia, mas não aflita,
vai me colando com cuspe de outrém.
Vem neném: te sub_julgo na saída, nas minhas lágrimas, na agonia, embriagada com as placas de milhas que distanciam os aeroportos daqueles que não estão mortos.
Mais que dinheiro ofereço um cheiro, um encosto no couro, não do carro, mas da minha alma curtida.
E chega de arranjos arranhados no meu ipod, de notas que fazem sentido quando fecho meus olhos, mas num apelo romântico de entrega nova iorquina, vê minha rima, onde tudo se instalou.
Sai da pista da esquerda, volta pro semáforo onde a gente se esbarrou.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário