sábado, 1 de maio de 2010
Se eu fosse um verbo
Recomeçar.
Todo dia restartando junto com as primeiras horas do meu dinacharya....
entre 4 e 6 da manhã,
se colocando em tadásana junto ao sol.
Reverencio...
Espreguiço feito passarinho,
Reaprendo a voar...
Bato asas no urdhva hastasana, desvio dos galhos da preguiça.
Tomo banho frio mergulhando em uttanasana reclamando no grito dos músculos ainda frios...
Sacudo água que me deixaria mais pesada e... bem, eu deveria seguir o bando no surya namaskara.
Mas prefiro ficar sobrevoando meus sonhos em sukhasana, como pequenos e grandes edifícios de concreto lá debaixo dos meus medos.
Será que tenho na minha inconsciência Krishna movimentando meus braços e passos,
quando escolho viver uma vida autêntica,
ainda que imperfeita,
porém assinada com meu nome no final dessa existência?
Assovio no fio
que enreda minha mente
construo meu próprio ninho
sem ter pena do destino.
E fluo no vento
Cantando ou de bico fechado.
Não há nada melhor que abrir asas e senti-lo soprando meu corpo contra mais dele mesmo.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário