POESIA & INSIGHTS
"A poesia não é minha. É como o vento, que só passa através de mim." Chico Xavier

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Quantas milhas?



Exactly how much will we have to burn, before we will look to the past and learn?

Nos escombros da alma, o corpo pergunta: onde está minha agenda telefônica?
Nos desejos do corpo a mente recrimina e disfarça, mantendo a sala do coração bem escura.
Nos afetos, tempo pra televisão; na imagem retangular, falta tempo pra reflexão.

Fico a um passo de levantar vôo - o tempo me segura e me mantém segura.
O tempo bom me faz discernir verdade de neurose. Suspiro, sinal que meus esforços não são nuvem carregada que faz barulho, mas não molha.

Me liberto da exaustão de tanta frescura, de tanta falta do que fazer. De tanta raiva, de quê?
Se liberto aqueles que vem e vão, bom para quem possui a chave e abre a gaiola dos loucos.
Te liberto dessa incondicional travessia entre a sala que possui o espelho e a ante sala que te mantém iludido. Fique onde quiser, mas aviso que corredor está prestes a desmoronar e você irá perder o chão.

O tempo muda o tempo todo: meu tempo muda de relógio para relógio, de cidade, de punho.
As horas dependem de nós: eu acordo daqui a pouco, às vezes fico dormindo por semanas;
Outros acordam quando quiserem, não preciso ser avisada. nem me importar.
E se eu os ver dormindo, ainda vou até lá e os cubro com uma manta.

Sim, ego. Ego adora bondade.
Ego adora carinho, adora perdoar e adora se dobrar praquilo que ensina ele a crescer.
Meu ego que na verdade é minha consciência que pagou aluguel eterno dessa fantasia de "ego" pra ninguém descobrir que ela o expulsou desse paraíso aqui.

Mas a questão pra refletir aqui é: quanto ainda temos que andar, quanto ainda temos que ralar pra olhar pra trás e aprender de vez com nosso erros, olhar pro lado e aprender com o erro dos outros, olhar pro futuro e se permitir sair da roda do sofrimento?

Você merece ser feliz agora.


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