sábado, 5 de dezembro de 2009
poesia sem
sem sentido se ficar inibindo;
sem graça se não tiver a piada
sem rima se um estiver desistindo.
A vida é grande demais pra ficar se escondendo entre os dedos de um cachorro.
Vácuo, esquisito vazio sem nem ao menos, silêncio frio.
Uma vida inteira, não quero ficar entendendo o que não tem sentido.
Gastando digitais do dedo,
Gastando pele da vida - nem da minha, nem da tua.
Você fechado como um barril cheio de vinho DOCG, esperando o tempo passar.
Pra ficar mais rico?
Vai ficar mais caro?
Quer ficar amargo???
Antigo?
Não compartilha, não se atira, na verdade, nem desafia - mas desafina.
Na tênue linha entre sair de um quadrado e ver a luz do outro lado do túnel.
Eu, cansada de ser enganada, arrumo as malas.
Tempo na ampulheta começa a contar pros meus dias de Janeiro.
Ciclo se encerra.
Poesia, também.
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