quarta-feira, 7 de julho de 2010
DIA 2 - Amor ou apego?
Recebi email da minha terapeuta me chamando pro "cumbate". "Te esperei ontem", dizia ela. "Ontem", pensei, " estava na praia lendo Gheranda Samhita entre um cochilo e outro."
E como Ammy "i say no, no, no."
Preferi ir na polícia, dar queixa das coisas que faltaram no meu carro. E lá vem reflexão: deixo o coitado levar as roupas pra família dele e arco com o prejuízo ou vou na polícia e levo a ocorrência para a garagem que alugo, para que alguém pague por isso?
O que interessa no final? (suspirei)
Não quero que ele(a) perca o emprego, mas, caramba e aí meus ombros não aguentam...
Eu ou ele?
Antes ainda do meio dia, antes de ir pra Bem Viver dar as aulas de restaurativa para os funcionários, iniciei o blog do True Love, para ficar pronto antes dos workshops em São Paulo. Mais uma vez percebi o quanto sou abençoada, como as coisas fluem e são criadas com facilidade por mim. Apenas não vejo dificuldade no empreendedorismo, o que assusta muita gente.
O que me assusta é ver namorados brigando e continuarem juntos.
Ou pessoas que não sentem mais amor por outras pessoas, e acreditam que bramacharya é seguir num caminho a dois onde acabou o amor.
Ficou o quê então? Companheirismo?
Isso é hard core pra mim.
Pois pra mim companheirismo é amizade. Amor, amorzinho, tem que ter uma massala ao menos...
Hora de dar minha aula personal ao casal mais "massala" do Rio de janeiro, os dois velhinhos, os dois unidos, onde preferem fazer posturas que possam ficar de mãos dadas, olhando um no olho do outro.
Cuidando-se com amor. E não com apego.
Hare Om!
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