domingo, 17 de maio de 2009
Céu mente
Da areia olho para o céu: meio nublado, meio ensolarado, como eu.
Como as projeções da minha mente.
Nuvens carregam tempestade, exagero de chuva, choro de Deus.
Outras relâmpagos, minhas fotografias; trovões, minhas enxaquecas.
Entre tantos buraquinhos de nuvens, pássaros sobrevoam: pequenos pontos de intuição.
E ao fundo, risadas, pedidos, e mais ao fundo ainda sobrou o infinito.
Será que somos o cérebro de Deus?
Neurônios a beira de um ataque de nervos,
acalmados com doses analgésicas de suspiros profundos?
Nuvens de maya, frio que me dá frio, vento que assopra meus pensamentos...
No horizonte um risco levemente curvado, curvas da terra, deitada, nua, esperando o sol toca-lá, matar a saudade de um dia separados... Ou de uma vida toda.
Ria de mim, laugh me.
I was tender: agora rezo para que as nuvens dancem, se movam, se dissipem dando lugar ao azulzinho, reflexo do nosso mar, ser vivo.
Eu e tu. Um.
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