terça-feira, 12 de maio de 2009
IOGA e AYURVEDA por Dr. Vasant Lad
De acordo com a Ayurveda, a prática de ioga, que é uma ciência espiritual de vida, é uma medida muito importante, natural, preventiva para assegurar a boa saúde. Ayurveda e yoga são ciências irmãs. Na Índia é tradicional estudar Ayurveda antes de praticar ioga, porque Ayurveda é a ciência do corpo, e somente quando o corpo se torna adequado, considera-se que o indivíduo está preparado para estudar a ciência espiritual do ioga.
As práticas de ioga descritas por Patanjali, são muito úteis para a manutenção da boa saúde, felicidade e longevidade. Patanjali descreveu os oito membros da ioga e práticas iogue. São eles: o regulamento natural do sistema nervoso; disciplina, purificação, posições, concentração, contemplação, o despertar da percepção, e o estado de perfeito equilíbrio.
A ioga trás o homem para o estado natural de tranquilidade que é o equilíbrio. Assim, os exercícios iogue tem valor preventivo e curativo. As práticas iogues ajudam a trazer a ordem natural e o equilíbrio para os neuro-hormônios e o metabolismo endócrino, criando assim resistência contra o stress e das desordens relacionadas ao stress (tais como hipertensão, diabetes, asma e obesidade).
Ioga é a ciência da união com o Ser essencial. Ayurveda é a ciência do viver, da vida diária. Quando os iogues executam certas posições e seguem determinadas disciplinas, eles se abrem e movimentam as energias que se acumularem e se estagnaram nos centros de energia. Quando estagnadas, essas energias criam vários males. Os iogues podem sofrer distúrbios físicos e psicológicos temporariamente porque, no decorrer da purificação da mente, do corpo e da consciência, as toxinas causadoras de doenças são liberadas. Empregando os diagnósticos e tratamento ayurvédicos, os iogues lidam eficazmente com essas desordens.
Ayurveda indica o tipo de ioga que se adapta para cada pessoa, de acordo com sua constituição específica.
PITTA – não deve executar a posição sirsasana por mais de um minuto. Se o fizer, o resultado será desorientação mental.
VATA – não deve prolongar a posição sarvangásana, porque essa posição coloca peso demais sobre a sétima vértebra cervical. Essa vértebra é sensível e a delicada estrutura óssea de vata pode sofrer um desvio da coluna vertebral para o lado direito e medo reprimido redundará em um desvio para a esquerda.
KAPHA – não deve executar a posição da lótus oculta por muito tempo, pois essa posição causa pressão direta nas glândulas supra-renais.
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