terça-feira, 19 de maio de 2009
Gita X / 8-11 - o suspiro
A mente corre constantemente praquilo que é meu objeto de amor.
Aquele que eu amo é o que me dá a plenitude, o ser completo que já sou.
Algumas vezes debocha, some. Sinto raiva, desisto.
Me apago da pintura que eu mesma fiz, e mesmo assim, tua cor dança incansavelmente ao redor dos meus panchamahabhuta, meu meio de conhecimento teu. São meus cinco sentidos que te transformam em lógica, mas minha intuição que me mantém insistindo...
Medito, fecho os olhos, suspiro: que Ganesha me leve até você sem que eu precise da forma, já que sinto tanto medo... Peço que te traga até mim.
A cada exalação meu foco se une àquele que me dá a benção da ação. Quanto karma... mas com entrega, com verdade, com paixão abençoada por Bhavan!
Não! Não existe qualquer tamah, ilusão, confusão, ou falsa interpretação. Já é o que é, é rico conhecimento, não falta dele. Pritipurvakam. Tenho certeza disso. Luz no objeto, com direito a música e tudo... vai, canta baixinho, só assim só eu te escuto, ninguém mais...
Quero escutar mais você, refletir você, te contemplar! Diz a Gita, que quando está tudo ali, jnanagni pega e o conhecimento acontece.
Eu vejo você em tudo, em coisas que me dá medo. Eu posso ver você? (Arjuna e eu perguntamos). Pensar em você, te ver? Eu sei que preciso entender que existe uma ordem. Mas como fazer você pensar em mim?
Mayashakti, pra ver consciência em todas as coisas, como posso te entender?
Eu quero, me diga (colocaria seu nome aqui, mas te protejo por amor)!!!
Fala "Krishnaaaaaa"!!!!
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