quinta-feira, 9 de julho de 2009
Sou rio transparente e quase parado
Ouvidos:
Pra que servem se são teus olhos que escutam o que falo?
Minhas palavras:
Pra que servem se debato, na verdade, com teu inconsciente?
Meus conselhos:
Se na verdade, você sabe o que deve ser feito?
Minha humildade:
Pra aceitar tua mão?
DVD do Peanuts:
Pra ver Lucy (você) puxando a bola mais uma vez de Charlie Brown (eu)?
Uma calcinha pequenininha:
Se você só enxerga a saruel, enorme, branca?
Meu cheiro:
Se você ainda tem medo do meu abraço?
De que serve teu exagero, teu fogo, uma re_volta?
Minha ida, tua derrota?
Minhas unhas pintadas, meu sorriso irritado porque teu olho cola na minha pele cada vez que você me olha?
A curiosidade de um homem que mesmo cego enxerga tudo o que me fascina;
Que decupa minha vida e sossega as mãos no meu corpo imaginado.
Desestrutura esse medo, rasga os sutras não digeridos, deixa eu pintar no teu presente o que vai ficar marcado no futuro.
Meu corpo de ouro, teu tesouro escondido.
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