Eu abro o meu caminho
Através das minhas mãos
Minhas palavras traduzem
O que passa na minha cabeça
No meu corpo tatuo o movimento
Inspiro a entrega, acendo uma luz!
Meus braços longos abraçam a calma
Enquanto que meus olhos escondem aquilo que leio,
mas não quero ouvir.
Eu leio com o toque
E você é onde escrevo
As linhas saem tortas
Contornos do teu corpo
Eu me perco...
O amor se faz, não se acha
Eu já construi 3 lágrimas:
A da distância, a do tempo
E da tua língua me derretendo...
Meu corpo seu,
Teu corpo, eu.
Me rendo.
(foto: Braço do co-autor desse poema.)
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