quarta-feira, 22 de abril de 2009
KISS OF AN ORGANIC BLISS
Orgânica.
Assim que sou.
Como uma flor, que respeita o tempo de sua semente, da primavera, do sol, e depende da chuva pra sobreviver.
Orgânica que sou, inteira, livre de qualquer agrotóxico, que foge da poluição e precisa de um dono.
Integrando o verde a minha volta, o toque daqueles que me admiram, minhas cores.
Que me abro de dia e me recolho a noite.
Orgânica, sem invenção alguma, sem tecnologia, nem roupas finas. Não preciso de vaso, sobrevivo com meus pés no chão. Terra firme, real natureza.
Sou uma flor que balança com o vento, gosta de renascer perto do mar, olhar, olhar...
Se entregar no ar.
Minhas pétalas me abandonam sem apego, minhas folhas abraçam o pôr do sol. Sou orgânica, beijo o nada, me encanto com o que os olhos não alcançam, o horizonte está aqui adiante, quase posso tocá-lo com meu perfume.
Sou orgânica: sou feliz com ou sem, agradeço tendo ou ainda não, observo, invento, desconstruo, jogo fora. Busco outra vez. Amo, dês-amo, a cada esquina me apaixono.
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