sexta-feira, 10 de abril de 2009
A rainha versus o general
Um virou dois. Dualidade dividida conforme a hora que tu olha.
Vista devassável, me venderam assim, mas pra qualquer lado que eu olhei, enxerguei nada.
"Morangos", pensei, "melhor se fossem sem a vodka". Não sei como cheguei.
Em casa.
Lembrei de Arjuna, poxa amigo, o quê você faria no meu lugar? Estou fugindo da guerra ou estou no meio dela, levando flechadas de todos os lados? "Cuidado"... ouvi vindo de algum lugar.
Pára e pensa comigo, pensa aqui comigo: se o império das meias verdades co-existisse com o império das meias palavras, uma palavra inteira seria o Todo, e ela cheia de sinônimos, seria...
Não consigo pensar na Vedanta, perguntarei à Glória na terça. Mas o que foi que eu escrevi no guardanapo que não consigo decifrar agora? S-o-p-a d-e a-i-p-i-m s-e-m a c-a-r-n-e s-e-c-a- e-c-a!
Há tempos que não danço, tipo assim, num lugar onde todo mundo se olha, sem se querer, mas se enchendo de defeitos (defeitos nos outros são qualidades que não temos) que tem quinhentos cheiros de perfumes muito ruins, e ninguém cheira a sândalo como meu travesseiro.
Esse foi um dos dias que acordada, queria voltar a dormir.
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